Diante do cenário atual, já posso antever que serão poucas as construtoras com grandes novidades, e que também todas as participantes estarão dispostas a negociar e fechar novos contratos. Assim, o momento será extremamente propício à realização do sonho de adquirir a casa própria, com preços e condições especiais. Seja com a aquisição de novos empreendimentos, seja com a compra de imóveis em construção ou prontos para morar, os compradores e as construtoras devem estar atentos a tudo em volta, levando a fundo os questionamentos do personagem principal desta história: o cliente. O comprador por sua vez deve sempre pesquisar e não ser iludido por promoções mirabolantes, comprando o empreendimento realmente adequado a sua realidade financeira e que represente de forma geral, o sonho da casa própria. Além das condições financeiras favoráveis à aquisição, vale investigar se a área de lazer contempla a todos os integrantes da família, bem como se o imóvel proporciona comodidade e conforto para as atividades rotineiras. Para os construtores, incorporadores e imobiliárias, destaco que o momento é de atenção às reações dos clientes, ao entendimento do próprio mercado.
A preocupação do cliente até já pode ser entendida em virtude do próprio momento do País e as inúmeras notícias e informações repassadas pela mídia diariamente, mas para construtores e imobiliárias, o alerta deve ser levado mais a sério. É fácil encontrarmos falhas na comunicação na venda de produtos, despreparo de alguns quanto ao conhecimento dos projetos vendidos, a falta de traquejo em conduzir negociações, a repetições de modelos antigos de projetos e marketing, a falta de inovações que possam atrair os clientes, o entusiasmo em realizar o sonho daqueles que o buscam, dentre outros inúmeros fatores. Assim, alerto que a esperança será renovada para aqueles que souberem aproveitar a oportunidade de aprender com seu próprio mercado, que estiverem atentos aos sinais e puderem evoluir a cada momento, pois, vender bem hoje um produto comum, não quer dizer que ele será aceito nos dias vindouros.
Este puro conceito de esperança, entendido como estado em que se crê naquilo que se deseja ou pretende, é possível. Este sentimento sempre norteará o mercado imobiliário e seus consumidores. Mas não será de esperança que as empresas se manterão. É tempo de mudar e evoluir, inovar e buscar maior autoconhecimento. Clientes e mercados mais exigentes demandarão produtos e soluções melhores, e assim, concluo que tenho esperança não apenas na Feira de Imóveis que acontecerá, como também, que o futuro da incorporação imobiliária evoluirá de forma criativa e inovadora.
Arquiteto e Urbanista
Especialista em Gestão Urbana e Ambiental
CAU - RN: A39243-0
Matéria publicada originalmente no jornal Cinform no dia 02/11/2015, também disponível no site da IMMOBILE Arquitetura
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