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quarta-feira, 29 de março de 2023

Pequenas casas impressas em 3D com plástico reciclado

06:00:00

A Azure Printed Homes, uma startup com sede em Los Angeles, está fazendo bom uso do plástico reciclado, usando-o para construir pequenas casas impressas em 3D.

A empresa oferece soluções para dois problemas: desperdício de plástico e falta de moradia.

Segundo a empresa, o processo é eficiente e reduz o impacto ambiental. É possível construir casas 70% mais rápido e 30% mais barato em comparação com os “métodos tradicionais de construção de casas”. As casas Azure são construídas em sua fábrica em Culver City e depois entregues no local.


Fundadas pelos empresários Ross Maguire e Gene Eidelman, a empresa foi recentemente escolhida pela incorporadora Re-Inhabit para construir 10 casas de aluguel no sul da Califórnia.

Além disso, diz-se que a casa está 99% concluída quando sai da fábrica. Em seguida, é transportada até o destino em um caminhão plataforma. Uma vez no local, a única coisa que resta a fazer é conectar os módulos entre si. O processo de impressão leva quase um dia após a finalização do projeto da casa. 


Eles destacam que mais de 60% do material impresso vem do plástico usado em embalagens de alimentos e garrafas plásticas. Uma pequena casa poderia ser construída usando 100.000 garrafas plásticas de água recicladas.
O plástico reciclado é combinado com outros materiais para aumentar a resistência e durabilidade da estrutura.

Atualmente, a empresa está usando “plástico pós-industrial” para criar o mix de impressão e pretende usar plástico pós-consumo nos próximos anos.

Essas pequenas casas impressas em 3D com plástico reciclado também vêm com outras opções sustentáveis, como painéis solares e bombas de calor, a fim de reduzir as contas de consumo de energia doméstica.


Atualmente, a Azure oferece casas em três tamanhos: estúdio, um quarto e dois quartos. Sua casa mais acessível custa $ 26.900 (estúdio de 120 pés quadrados). A casa mais cara e maior, por outro lado, custa $ 204.900 e está espalhada por 900 pés quadrados com duas camas. Deve-se notar que os preços mencionados não incluem nenhuma taxa adicional, como entrega ou conexão de serviços públicos.

A empresa pretende inaugurar uma nova era de construção, capitalizando a tecnologia de impressão 3D e aproveitando o poder dos plásticos reciclados. Seu ambicioso projeto dará uma segunda vida ao plástico, que geralmente acaba em aterros sanitários, oceanos ou incinerado.

 

É uma solução crítica, pois a crise global do plástico continua a piorar. De fato, de 2000 a 2019, a geração global de resíduos plásticos mais que dobrou, para impressionantes 353 milhões de toneladas.


Mas é mesmo sustentável?

Sabemos que a indústria da construção é responsável por cerca de 30% do total das emissões globais de carbono, boa parte disso está na fabricação de materiais, considerando que nesse caso a maioria do material é reciclado, isso é uma grande vantagem.

O fato de ser uma construção off site, também é benéfico pois não há poluição nem ruídos no local da obra.

O que deve ser considerado é que o plástico é um material que não “respira” e isso pode afetar na qualidade do ar interno, além de poder apresentar alguma toxicidade do material. Além disso, deve-se ter em conta que as máquinas de impressão 3D ainda são muito caras, o que afeta no pilar financeiro da sustentabilidade.

No geral, esta solução pode ser uma opção sustentável; no entanto, é fundamental avaliar todo as questões acima, o ciclo de vida da produção e construção, além das vantagens e desvantagens desse sistema.


Fontes: Inhabitat e Azure | Março 2023

quinta-feira, 16 de março de 2023

A arquitetura como reflexo da condição humana em "The Last of Us"

07:54:00

Vinte anos após o nascimento do cinema, o espectador já se familiarizava com imagens catastróficas pós-apocalípticas. O cinema nasceu no final do século XIX, mais precisamente em 1896, com a exibição do aparelho chamado cinematógrafo, capaz de projetar imagens em movimento. Na estreia, os irmãos Lumière exibiram alguns curtas, impressionando o público com o movimento projetado em uma superfície bidimensional. Embora existam registros de pequenas filmagens datadas meses antes desse evento, A chegada de um trem na estação, um dos curtas exibidos no evento e filmado pelos próprios irmãos Lumiére, é considerado o primeiro filme do mundo. 



Os primeiros filmes tinham pouco enredo narrativo, mas isso durou pouco tempo. Já em 1916, exatos 20 anos após o nascimento do cinema, o cineasta dinamarquês August Blom dirigiu Verdens Undergang, traduzindo para o inglês como The End of the World (O fim do mundo). O filme retrata uma catástrofe mundial quando um cometa passa pela terra, deixando cidades e espaços destruídos ou tomados por água.


Isso mostra um interesse desde muito cedo por partes dos cineastas a compor espaços destruídos e em retratar uma arquitetura devastada, seja por catástrofes naturais, zumbis, robôs, extraterrestres, ou fungos, como no caso da série lançada recentemente, The Last of Us.

A série é baseada em uma franquia de jogos eletrônicos de ação-aventura de mesmo nome. A narrativa apresenta a humanidade vinte anos depois de sofrer uma infecção fúngica severa, capaz de transformar pessoas em verdadeiros monstros-zumbis (ou quase isso), chamados de infectados. 


Os primeiros minutos do episódio 01 se passam na cidade de Austin, no Texas, vinte anos antes do contágio, com os personagens Joel e Sarah (pai e filha) vivendo a vida normalmente.

Ainda no primeiro episódio, o contágio se espalha muito rapidamente e o caos se instala na cidade. Num salto temporal de 20 anos, a série nos apresenta a atual cidade de Boston, subsistindo aos eventos passados. A sociedade sobrevivente se dividiu como pôde, novas formas de governo foram criadas e alguma parte dela se estabeleceu em locais seguros, cercados por fortalezas e livre de infectados.  

Um dos primeiros reflexos que temos de um universo pós-apocalíptico, sem necessidades de muitas explicações ou outros esclarecimentos, é percebido na arquitetura de uma cidade devastada. No decorrer da narrativa, alguns personagens precisam atravessar uma zona perigosa para chegar ao capitólio da cidade. As cenas que acompanham essa jornada apresentam locais agora completamente inabitáveis por conta do risco de infecção, nos quais é possível observar a degradação do espaço: edificações em ruínas e tomadas pela vegetação em decorrência dos vinte anos de abandono, escombros, crateras e carros abandonados. 

É nesse momento que a série revela com alguns planos uma relação interessante entre a arquitetura e o cordyceps, nome científico do fungo causador do contágio. Depois de contaminados, os seres humanos sofrem alguns estágios de infecção. No último deles, o fungo toma conta de todo o organismo e o corpo perde suas características originais, fazendo com que os infectados pareçam fungos gigantes. Mas, além dos seres humanos, os fungos também se apropriam e alteram as características da arquitetura e da cidade. Como ramificações, eles espalham tentáculos fúngicos nas fachadas, ruas e calçadas. Isso torna The Last of Us diferente do cinema pós-apocalíptico onde a narrativa se concentra em algum tipo de contaminação, como zumbis, por exemplo, onde o ambiente caótico se reflete apenas na destruição e abandono da arquitetura.


Podemos analisar a arquitetura da série à luz dos escritos de Juhani Pallasmaa, teórico e arquiteto finlandês que reflete sobre as experiências que a arquitetura proporciona. Pallasmaa afirma que a arquitetura reforça a nossa experiência existencial e a nossa sensação de pertencer ao mundo. Ou seja, a rua em que vivemos na infância, os prédios e outras edificações que vemos no caminho de volta pra casa e o espaço onde moramos reforçam nossa identidade pessoal. Proporcionam-nos pertencimento à nossa cidade e aos espaços que usufruímos. A arquitetura apresenta em seus desenhos, detalhes e composições as escolhas do ser humano, de um outro ser em comum conosco, que projetou os espaços para um funcionamento eficiente das cidades:

 

Quando trabalham, tanto o artista quanto o artesão estão diretamente envolvidos com seu corpo em suas experiências existenciais (...). Um arquiteto perspicaz trabalha com todo seu corpo e sua identidade. Ao trabalhar em um prédio ou objeto, o arquiteto está simultaneamente envolvido em uma perspectiva inversa, sua autoimagem ou, mais precisamente, sua experiência existencial. No trabalho criativo, há identificação e projeção poderosas; toda a comunicação corporal e mental do criador se torna o terreno da obra. — Juhani Pallasmaa


Quando os personagens se deparam com rastros fúngicos tomando conta daquilo que um dia proporcionou a experiência de pertencer ao mundo, há uma falta de identificação, refletidas por ramificações ameaçadoras e desenhos não humanos. Os fungos também crescem no subsolo e se espalham pela superfície com fibras longas que podem chegar a mais de mil metros. Além disso, se comportam como um organismo único, com alguma forma de conexão que possibilita a comunicação entre os infectados em diferentes locais. Isso quer dizer que se os sobreviventes pisarem em uma área de cordyceps, podem acordar e atrair dezenas de infectados de outro local. Isso implica que, além da falta de identificação presente nas fachadas, há também a falta de liberdade de ir e vir mesmo em locais onde não há infectados. Pallasmaa afirma que a cidade existe por meio da nossa experiência corporal:

Eu confronto a cidade com meu corpo; minhas pernas medem o comprimento da arcada e a largura da praça; meus olhos fixos inconscientemente projetam meu corpo na fachada da catedral, onde ele perambula sobre molduras e curvas, sentindo o tamanho de recuos e projeções; meu peso encontra a massa da porta da catedral e minha mão agarra a maçaneta enquanto mergulho na escuridão do interior. Eu me experimento na cidade; a cidade existe por meio de minha experiência corporal. A cidade e meu corpo se complementam e se definem. Eu moro na cidade, e a cidade mora em mim. — Juhani Pallasmaa


A Boston de The Last of Us não permite mais a experiência descrita acima por Pallasmaa, pelo fato de ter sido tomada dos seres humanos e se transformado em um espaço hostil. Isso corrobora o conceito do autor sobre identificação e experiência arquitetônica. Pallasmaa ainda diz que quando experimentamos a arte [arquitetura] ocorre um intercâmbio peculiar: nós emprestamos nossas emoções e associações ao espaço e o espaço nos empresta a sua aura, que incita nossas percepções e pensamentos, e nesse caso a experiência e percepções proporcionadas por esse ambiente é de falta de pertencimento.

Ao mesmo tempo que proporciona essas experiências, a arquitetura carrega em suas formas, destroços e ruínas uma memória. Pallasmaa a considera um instrumento e museu do tempo, através da qual podemos tomar conhecimento do que se passou na história, mantendo-se como uma testemunha silenciosa.


E nós, enquanto espectadores, quando mergulhamos em cenários distópicos como esse onde nossos maiores medos e ameaças podem ser vislumbrados, somos atravessados por experiências cinematográficas e também arquitetônicas. Por que não? Através da imagem, vemos, reconhecemos e assimilamos toda a memória que elas carregam. Imaginamos como foram um dia, na sua forma estética e funcional. Sobre a imagem da arquitetura projetada em filmes, fotografias e outras formas artísticas, Pallasmaa afirma que na sua condição de desgaste e ruína, a arquitetura evoca uma atmosfera emocional. A erosão remove as camadas de utilidade e articulação de detalhes, lançando-a numa esfera de inutilidade, nostalgia e melancolia. Nesse sentido, além de nos ajudar a refletir sobre cenários imaginários, o cinema nos ajuda também a entender a arquitetura além de um papel projetual ou cenário passivo.


Fonte: Archdaily | Março 2023

segunda-feira, 6 de março de 2023

Investimento de R$1,7 bilhão em usina fotovoltaica para Sergipe, promete Grupo Brennand

06:39:00
Investimento resultará no maior parque solar de Sergipe, abastecendo quase dois milhões de pessoas com energia limpa, além de gerar mais de quatro mil empregos


Nesta quinta-feira, 23, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, juntamente com o vice-governador, Zezinho Sobral, esteve reunido com os representantes do Grupo Cornélio Brennand, para conhecer os investimentos que estão sendo feitos para a consolidação do projeto que visa construir uma usina fotovoltaica Nova Sergipe, no município de Canindé do São Francisco, no alto sertão do estado.

Para o projeto, o investimento será de R$ 1,7 bilhão, resultando no maior parque solar de Sergipe, com 490 Mwp de potência instalada, mais de 30 quilômetros de linhas de transmissão e mais de 1.800.000 de pessoas abastecidas com energia limpa. Além disso, com o empreendimento, mais de quatro mil empregos serão gerados.
Governador Fábio Mitidieri participa da reunião

Fábio agradeceu ao Grupo Cornélio Brennand por investir em Sergipe e colocou o governo à disposição para auxiliar no que for possível. O governador também informou que levará a discussão ao ministro das Energias e intermediará o diálogo. “Temos uma relação muito boa com o Governo Federal e vamos intermediar naquilo que for necessário. Estamos à disposição, pois o investimento de vocês também é prioridade para o estado de Sergipe e importante para nossa população”, enfatizou.

A parceria integra não apenas o Governo de Sergipe, mas os demais governos do Nordeste e contará com a intermediação do governador Fábio junto ao Ministério das Minas e Energias, para a manutenção do acordo prévio. “O governador intermediará a inserção dessa energia no sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no sistema do operador nacional, para que ela possa ser absorvida e que se mantenha aqui os incentivos que foram dados tendo em vista a qualidade do grupo que vem investir na materialização dessa usina fotovoltaica e da sua inserção no sistema”, explicou o vice-governador Zezinho Sobral.

O CEO Ricardo Rodrigo falou que o apoio do governo nesse processo é fundamental. “O projeto precisa de uma conjuntura de fatores positivos para que ele possa ser desenvolvido e o governo do estado de Sergipe tem sido sempre muito parceiro e tem entendido as necessidades para que o projeto seja colocado em pé e possamos gerar renda e emprego na região. A reunião de hoje só confirmou esse entendimento”, disse.

Também participaram da reunião o acionista e presidente do Conselho de Administração, Carlos Eugênio Brennand; o conselheiro Flávio Góes; e o CEO da Atiaia Renováveis, Rodrigo Assunção.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Prefeito Edvaldo anuncia construção de nova avenida na Coroa do Meio

06:20:00

A Prefeitura de Aracaju dará início a mais um grandioso projeto de mobilidade e turismo para a capital. O prefeito Edvaldo Nogueira anunciou, na manhã desta sexta-feira, 10, em solenidade no Centro Administrativo, a construção de uma nova avenida, no bairro Coroa do Meio, com três quilômetros de extensão, que garantirá maior fluidez do trânsito na localidade e um novo cartão postal da cidade. A obra, cuja elaboração do projeto foi autorizada pelo gestor municipal, será executada com recursos de emenda parlamentar do ex-deputado federal e atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, que participou do ato.

“Este é um sonho que a gente tenta realizar há muito tempo. Inclusive, é algo que Marcelo Déda, enquanto governador de Sergipe, tentou fazer, mas esbarrou no alto custo da obra. Como prefeito da capital, tive a felicidade de realizar toda a urbanização da Coroa do Meio, restando, justamente, esta área que agora receberá essa importante obra. A nova avenida contribuirá, significativamente, para o desenvolvimento, para o turismo e para a qualidade de vida da nossa população. Além disso, é uma obra que se insere em um projeto maior, que já inclui a duplicação da ponte Godofredo Diniz, que está em processo de licitação e que daremos ordem de serviço em breve. Hoje, estamos dando o primeiro passo”, afirmou o prefeito.

Ao apresentar um protótipo da nova avenida, Edvaldo destacou a importante parceria com o ex-deputado federal e atual ministro, Márcio Macedo, para que o projeto “ganhasse solidez". “Márcio entrou em contato comigo no passado e se colocou à disposição da nossa gestão. Passei para ele o projeto desta obra, que é desejada por nós há muito tempo, e ele colocou uma emenda para torná-la realidade. Então, aproveito para agradecer, mais uma vez, ao ministro Márcio Macedo por esta parceria em benefício da nossa cidade. A partir de agora, vamos nos debruçar sobre o projeto e, em seguida, licitaremos para iniciar a execução desta avenida linda, ampla, que melhorará a mobilidade urbana e que será uma área de contemplação, trazendo mais lazer e turismo”, reiterou.


Da mesma forma, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, expressou sua alegria por estar na capital para o anúncio da obra. “Estamos iniciando um processo de restabelecimento do Estado Democrático de Direito, após a ausência de gestão no governo passado, com milhares de obras paradas, milhões de pessoas passando fome, desemprego, juros altos, enfim, uma situação muito delicada e que exige de nós total empenho em dias intensos de trabalho, mas consegui liberação para vir aqui estabelecer essa parceria em favor da nossa cidade. Edvaldo e eu fomos adversários nas eleições de 2020, mas nunca inimigos, então, como deputado federal, quis deixar uma obra, um legado da minha atuação no mandato e hoje avançamos para implantar esta importante via”, declarou.

O ministro enfatizou ainda que “estará junto com o prefeito para assegurar que os recursos sejam liberados, melhorando ainda mais a vida dos aracajuanos”. "É uma emenda impositiva, de bancada, e trabalharei ao lado de Edvaldo para que a verba seja liberada. Quando Edvaldo foi vice-prefeito de Marcelo Déda e eu fui secretário municipal, tivemos uma grande atuação no bairro Coroa do Meio, acabando com as palafitas e construindo casas e, agora, teremos a oportunidade de fazer ainda mais nesta parceria. Tenho certeza que com a equipe competente que Edvaldo tem, essa obra se concretizará”, frisou.


  • A obra

Com 3,1 km de extensão, a nova via margeará o rio Sergipe, tendo início na região próxima ao Shopping Riomar e finalizando na Orla do farol da Coroa do Meio. Pelo projeto preliminar, a via terá duas faixas de rolamento, passeios nas laterais e ciclofaixa. O projeto incluirá também a recuperação de ruas paralelas à avenida e a interligação do sistema cicloviário da capital. Segundo avaliação preliminar, realizada pela Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), o custo da obra deverá ficar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.

“Apresentamos hoje a concepção geral da obra. Agora, com a autorização para o estudo e elaboração do projeto, vamos detalhar tudo, porque ali é uma região que merece uma atenção especial, por causa das pedras que fazem a contenção do rio. Tem também a questão das desapropriações, para que sejam em pequena quantidade. A nossa expectativa é licitar esta obra no segundo semestre”, explicou o presidente da Emurb, Sérgio Ferrari.


Acompanharam a solenidade o vice-presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado estadual Garibalde Mendonça, o vice-presidente da Câmara Municipal de Aracaju, vereador Fabiano Oliveira, os vereadores Breno Garibalde, Vinicius Porto, Joaquim do Janelinha e Antônio Bittencourt, além de secretários municipais.


Fonte: Prefeitura de Aracaju | Fevereiro 2023

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Mercado imobiliário deve registrar alta com maior acesso a imóveis populares em 2023

03:17:00

Se existe um setor que conseguiu atravessar a pandemia, certamente foi o mercado imobiliário e as expectativas de crescimento para o ano de 2023 continuam altas.

Estudos revelam que o ano de 2022 registrou um aumento de aproximadamente 46%  nas vendas de imóveis, além de uma crescente no lançamento de empreendimentos no mercado.  Agora, a tendência é que essa métrica permaneça.


Nos anos anteriores, o aquecimento do mercado se deu, principalmente, com a atuação do consumidor de classe média alta, isto porque houve oportunidades para a aquisição de imóveis à título de investimento, além do upgrade à imóveis classificados como médio e alto padrão. Em convergência a essa parcela de mercado, alguns consumidores também deram início ao sonho de uma residência de veraneio.

Já para esse ano, aposta-se no crescimento do mercado com relação à participação mais ativa das classes baixa e média.

Nesse sentido, a Associação Brasileira de Incorporadoras preparou uma pesquisa relacionada ao comportamento do consumidor, que trouxe o “crédito facilitado” como principal motivador na intenção de compra da casa própria, já que o novo governo tem como premissa maior igualdade social e econômica.

Em consonância, ainda existe a promessa do atual governo em retomar o programa Minha Casa Minha Vida, fato que criou uma alta expectativa tanto para as incorporadoras que trabalham voltadas a esse público, como para os consumidores desse setor.

Portanto, tudo indica que em 2023 haverá um crescimento do mercado nessa área.

Porém, não há como fechar os olhos às taxas que atualmente são praticadas pelo mercado, e esse é um entrave que a nova gestão governamental enfrentará, já que os juros elevados se mostram como um obstáculo ao crescimento de contratos de financiamento imobiliário no país.

As boas novas são que estudos indicam uma tendência à queda na valorização dos imóveis, ou seja, passaremos a enxergar um equilíbrio na precificação das propriedades, contrariando a alta disparada dos últimos anos.

Ainda, tendo em vista a pressão inflacionária que vivemos, espera-se que, a partir do segundo semestre, possamos alcançar taxas de juros menores, e observar queda na Selic, o que se mostra um cenário bem positivo a quem deseja investir no setor.

Para aqueles que pretendem investir no mercado imobiliário, portanto, é importante ficar atento às oportunidades que os próximos meses podem reservar, e, claro, contar com cuidados básicos, que incluem jamais dispensar o due diligence documental e estar atento ao contrato imobiliário, que deve apresentar direitos e deveres equilibrados e refletir a exata negociação comercial acordada.

Além disso, é fundamental buscar ajuda especializada para garantir que interesses, direitos e deveres estejam em conformidade e sempre preservados de riscos inesperados.


Fonte: Jornal Tribuna | Fevereiro 2023

Sobre a

IMMOBILE Arquitetura

Ela foi idealizada em 2008 pelo arquiteto e urbanista Expedito Junior, com o objetivo de criar e implementar projetos de alta performance e profundidade técnica, executados para atingir os melhores índices de rentabilidade de acordo com a individualidade de cada empreendimento e negócio. Constituída por uma equipe de profissionais que possuem diferentes visões de mercado, procuramos manter um relacionamento estreito com os investidores, construtores e principalmente possibilitando a maior eficiência e agilidade nos processos de criação, regularização e entrega.




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