- VGV – Valor Geral de Vendas é a designação para a somatória dos valores de venda de todas as unidades de um empreendimento imobiliário. Se temos um empreendimento com 24 unidades e estas estão sendo vendidas por R$ 200.000,00 mil cada, temos um empreendimento com o VGV de R$ 4.800.000,00 milhões;
- CUB – Custo Unitário Básico da Construção, que reflete a variação mensal dos custos de materiais e mão-de-obra, através de metodologia própria estabelecida em norma brasileira editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Os valores do CUB são importantes para identificação preliminar dos custos das edificações, dos empreendimentos, projetos, normalmente sendo usados no desenvolvimento da viabilidade dos empreendimentos;
- INCC - Índice Nacional de Custo da Construção, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, com finalidade de apurar a evolução dos custos das construções habitacionais. Normalmente é utilizado no mercado imobiliário para correção dos contratos de compra de imóveis, enquanto a obra está em execução. Assim, as correções nas parcelas das unidades adquiridas na planta, são corrigidas por esse índice;
- IGPM - Índice Geral de Preços do Mercado é o indicador de movimento dos preços calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, e divulgado no final de cada mês de referência. É o índice utilizado no mercado imobiliário para correção nas parcelas após entrega das unidades e usualmente na correção de alugueis;
- Incorporação Imobiliária – De forma mais simples, poderíamos considerar que seriam as atividades desempenhas para formalizar junto a matricula do imóvel a incorporação de um empreendimento imobiliário a ser vendido totalmente ou parcialmente. Ou ainda, de forma mais técnica é o conjunto de atividades exercidas com a finalidade de construir ou promover a construção de edificações ou conjunto de edificações, bem como a sua comercialização, total ou parcial, compostas de unidades autônomas que, em seu conjunto, formam um condomínio;
- Especulação imobiliária – Entendo que seria a ação dos proprietários de terrenos em manter suas áreas desocupadas aguardando a valorização de sua circunvizinhança, seja através da melhoria na infraestrutura ou seja pelo próprio crescimento imobiliário na localidade. Ou seja, o especulador imobiliário só desenvolverá algo em sua área quando houver uma consolidação do mercado imobiliário ao seu entorno. Diferente do que alguns acham que seria quanto a desenvolver grandes empreendimentos imobiliários;
- Bolha imobiliária – Terminologia que passou a ser usada após crise do mercado imobiliário americano. A “bolha imobiliária” seria o ápice do problema de oferta e procura no mercado imobiliário, onde teríamos um crescimento acelerado na oferta de empreendimento sem o acompanhamento da compra destes, além do problema com grande oferta de imóveis, a bolha surgiria da supervalorização dos imóveis, da falta de crédito e da insegurança jurídica do mercado, por exemplo.
Autor: Expedito Júnior
Arquiteto e Urbanista
Especialista em Gestão Urbana e Ambiental
CAU - RN: A39243-0
Matéria publicada originalmente no jornal Cinform no dia 19/10/2015, também disponível no site da IMMOBILE Arquitetura
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