Diante de ações ou cenários passados, arrisco afirmar que o financiamento direto com as construtoras/incorporadoras retomará com destaque, já que as linhas de crédito com as instituições financeiras estão cada vez mais restritas ou com taxas mais elevadas. E ainda, para o construtor/incorporador será uma solução para manter seus clientes e reduzir as taxas de destrato, que hoje, estão aumentando. Antes dos avanços do crédito imobiliário, esta solução era quase que exclusiva do mercado imobiliário. Financiar diretamente o imóvel foi uma solução empregada por anos e só perdeu força quando o poder de atração dos financiamentos bancários estava em alta (crédito farto, baixos juros e facilidades). Agora, é bom destacar que nem todos os empreendedores terão fôlego financeiro para financiar seus lançamentos, e assim, mesmo não estando mais atrativos, as instituições ainda serão uma opção.
Em meio às incertezas, não tenho dúvida que o financiamento direto com os empreendedores e os contratos de locação retomarão com força, caso o cenário nacional continue nebuloso como hoje. Agora, optando por estas alternativas, sugiro que o cliente comprador sempre pesquise e avalie as melhores opções. Quem sabe, questione aos mais velhos como no passado o mercado se comportava, afinal, a tendência de hoje pode ser a solução do passado.
Autor: Expedito Júnior
Arquiteto e Urbanista
Especialista em Gestão Urbana e Ambiental
CAU - RN: A39243-0
Matéria publicada originalmente no jornal Cinform no dia 31/08/2015, também disponível no site da IMMOBILE Arquitetura
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