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Moral da história, não evoluímos com a negociação e o empreendimento não pôde ser desenvolvido. Apesar disso, esta marcante frase trata-se da pura verdade, se nesse ínterim não tivéssemos o mercado como modulador dos valores e negociações. Posso destacar que tal afirmação foi baseada na insegurança ou falta de conhecimento do próprio mercado, já que continua sendo difícil para muitos, entender as condições de negociação de imóveis, até mesmo para quem está inserido na área imobiliária.
Em nosso dia a dia de desenvolvimento de produtos imobiliários, onde aliamos arquitetura às necessidades do mercado, percebemos que toda vez em que nos envolvemos em uma negociação, tentamos agir como articuladores entre o negociante e o negociador, e como tais, assumimos o papel do mercado, que nem sempre pode ser justo para um dos lados, mas precisa moderar as negociações. Quando conseguimos evoluir em um ponto que atenda a todos, estas negociações são mais facilmente concluídas e efetivadas. No entanto, quando o negociante e o negociador estão com pensamentos próprios e fechados, sempre será muito difícil apelar para as práticas comerciais da dinamicidade que o mercado vive. E ainda há outros fatores como o sentimento envolvido na negociação, e quase sempre e infelizmente, o sentimento não pode ser pago.
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Enfim, ressalto que todo imóvel tem seu preço baseado no mercado, mesmo os que têm um apreço sentimental embutido, ou mesmo aquele último terreno da avenida. Cedo ou tarde, uma oportunidade aparecerá e você terá de avaliar todas as condições. Reflita e avalie com conhecimento de causa, pois, a oportunidade perdida hoje, pode não aparecer mais.
Autor: Expedito Júnior
Arquiteto e Urbanista
Especialista em Gestão Urbana e Ambiental
CAU - RN: A39243-0
Matéria publicada originalmente no jornal Cinform no dia 28/03/2016, também disponível no site da IMMOBILE Arquitetura
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