A primeira impressão que se tem do BAOBAB Luxury Safari Resort já é positiva. Com um aglomerado de alojamentos de madeira e faia, o projeto tem como inspiração a forma do baobá, árvore nativa do continente africano, símbolo de cura, fertilidade e abundância. A construção integrada à paisagem é um convite para a reconexão com a natureza e com a vida selvagem que circula livre pelo local.
Mas, o resort de ecoturismo criado pela MASK Architects vai além e produz de forma autônoma sua própria energia limpa e água, com tecnologia que condensa a água presente no ar usando uma cortina de vidro transparente coberta por um dispositivo solar. O projeto está inserido em uma proposta de restauração mais ampla: mais do que criar um refúgio para os hóspedes, a construção do resort é o primeiro passo no plano dos arquitetos para criar uma comunidade sustentável e ecológica na África do Sul.
O resort coleta e distribui água para comunidades carentes, além de ajudar a melhorar a infraestrutura, a agricultura e a manufatura. O BAOBAB Safari Lodges nasceu com o objetivo de ser ecologicamente correto, usando materiais locais e injetando a cultura local. Além da referência à árvore Baobá, o safári remete à assentamentos comunitários isolados, que ganham uma nova leitura em um camping de luxo e uma experiência de turismo.
Para garantir a construção de uma comunidade ecológica, alimentada por energia limpa, a MASK Architects integrou a tecnologia Air to Water em cada unidade de hospedagem. O sistema produz água a partir da umidade, extraindo e condensando a umidade do ar para produzir uma água potável. Os filtros de ar são colocados dentro de postes de treliça de alumínio cobertos de madeira que circundam a fachada de cada alojamento.
O ar e a umidade passam por esses canais lineares e são filtrados, condensados e processados por meio de um sistema adicional de filtragem de várias etapas na sala do sistema. Enquanto oferece uma experiência única para os hóspedes do resort, a rede autônoma de água servirá ao mesmo tempo comunidades que estão lutando pelo acesso à água, que receberão parte da água gerada por meio de uma rede.
Elevados a 3,5 metros acima do solo e inseridos no ambiente natural, os abrigos criam uma sensação de segurança e serenidade, com a sensação de estar flutuando alto em meio à linha das árvores. Os alojamentos contam ainda com uma piscina integrada ao último andar proporcionando vistas panorâmicas da zona de safári.
Nos pisos inferiores, uma varanda promove a interação com a vida selvagem e paisagens verdes. O vidro temperado garante uma perspectiva diferente dos animais que passam pelo chão.
A estrutura externa é trabalhada com madeira de faia local. São cerca de 40 pilares estruturais que sustentam os pisos e também abrigam o vidro transparente e o material leve entre eles. Projetados para facilitar a mobilidade, essas estruturas convidam os visitantes a se conectarem com a natureza.
O ar e a umidade passam por esses canais lineares e são filtrados, condensados e processados por meio de um sistema adicional de filtragem de várias etapas na sala do sistema. Enquanto oferece uma experiência única para os hóspedes do resort, a rede autônoma de água servirá ao mesmo tempo comunidades que estão lutando pelo acesso à água, que receberão parte da água gerada por meio de uma rede.
Elevados a 3,5 metros acima do solo e inseridos no ambiente natural, os abrigos criam uma sensação de segurança e serenidade, com a sensação de estar flutuando alto em meio à linha das árvores. Os alojamentos contam ainda com uma piscina integrada ao último andar proporcionando vistas panorâmicas da zona de safári.
Nos pisos inferiores, uma varanda promove a interação com a vida selvagem e paisagens verdes. O vidro temperado garante uma perspectiva diferente dos animais que passam pelo chão.
A estrutura externa é trabalhada com madeira de faia local. São cerca de 40 pilares estruturais que sustentam os pisos e também abrigam o vidro transparente e o material leve entre eles. Projetados para facilitar a mobilidade, essas estruturas convidam os visitantes a se conectarem com a natureza.
Fonte: Ciclo Vivo | Fevereiro 2023
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