sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Caixa anuncia redução das taxas de juros para crédito imobiliário

13:41:00

Além da redução dos juros de 0,25% no SFH e de 0,50% no SFI, a Caixa Econômica Federal também aumentou o limite para financiamento de imóveis usados para 80% do valor.



Foto:  Freepick

A Caixa Econômica Federal anunciou no dia 24/08 mudanças nas taxas de juros de crédito imobiliário que utilizam recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Para imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) a redução foi de 0,25% a.a., passando de 9% a.a para 8,75% a.a. Já para imóveis dentro do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), as taxas sofreram queda de 0,5% a.a., de 10% a.a para 9,5% a.a.

Sistema Financeiro de Habitação (SFH) Imóveis de até R$ 800 mil*
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) Imóveis acima de R$ 800 mil*

* exceto para RJ, SP, MG e DF, onde o limite é de R$ 950 mil


Além da redução dos juros, o banco aumentou o limite da cota de financiamento de imóveis usados para pessoa física. Agora é possível financiar até 80% do valor do imóvel, o que reduz o valor da entrada. Em nota, o Secovi-SP apoiou a redução de juros da caixa e acredita que a medida movimentará o mercado imobiliário no segundo semestre.

Todas as mudanças começaram a valer no dia 24 de agosto.







terça-feira, 14 de agosto de 2018

Google vai planejar bairro de alta tecnologia em Toronto

10:15:00


O projeto, que está sendo elaborado há mais de um ano, promete ser sustentável, acessível e cheio de oportunidades econômicas

Uma ilustração conceitual para o bairro de calçada do Sidewalk Labs (Foto: Facebook/ Sidewalk Toronto)


Alphabet, controladora do Google, fechou um acordo com o governo da cidade de Toronto, no Canadá, para para planejar um bairro de alta tecnologia.

Na manhã do dia 31/07 (terça-feira), o conselho da Waterford Toronto, organização que administra os projetos de revitalização do bairro de Quayside, na orla da cidade canadense, concordou por unanimidade em trabalhar com a empresa para desenhar o projeto. A aprovação final para desenvolver fisicamente os planos provavelmente acontecerá ano que vem, segundo o Business Insider.

O projeto será feito pela Sidewalk Labs, braço de inovação urbana da Alphabet. O plano será priorizar “a sustentabilidade ambiental, acessibilidade, mobilidade e oportunidades econômicas”. A cidade de Toronto e o Sidewalk Labs chamaram o enorme projeto de “Sidewalk Toronto”

A Sidewalk Labs já destinou US$ 10 milhões para o processo de planejamento do bairro e US$ 40 milhões adicionais em investimento estão aguardando aprovação. O desenvolvimento total de 5 hectares deverá custar pelo menos US$ 1 bilhão, segundo estimativa feita pelo Wall Street Journal.

“Este acordo estabelece um caminho para uma parceria colaborativa com Waterfront Toronto e os próprios moradores da cidade”, disse, em comunicado, Josh Sirefman, chefe de desenvolvimento da Sidewalk Labs. “Estamos ansiosos para trabalhar juntos e desenvolver um plano inovador para melhorar a vida das pessoas que vivem em Toronto”.

A companhia não divulgou exatamente seus planos para o bairro, mas o CEO da Sidewalk Labs, Dan Doctoroff, falou sobre como carros autônomos, sensores que rastreiam o uso de energia, aprendizado de máquina e internet de alta velocidade podem melhorar os ambientes urbanos.

“Estamos animados para dar mais esse passo com a Sidewalk Labs e preparar o terreno em um projeto de transformação na orla marítima, que aborda muitos problemas críticos enfrentados por Toronto e outras cidades em todo o mundo”, escreveu o Waterfront Toronto em seu Twitter no dia 31/07 (terça-feira).

Ao que parece, a Sidewalk Labs quer que a região seja um bairro de uso misto amigável aos pedestres. Esboços mostram estações de compartilhamento de bicicletas, prédios residenciais, linhas de ônibus e parques.

O projeto está sendo desenvolvido há mais de um ano. Em março de 2017, a Sidewalk Labs respondeu a um pedido de Toronto acerca de propostas para reconstruir o bairro. O processo de planejamento começou com uma reunião com a comunidade, na prefeitura da cidade, em novembro de 2017, onde os residentes discutiam suas ideias e preocupações sobre o projeto.

Os moradores expressaram uma preocupação com a possibilidade de o bairro de Quayside se tornar um “novo Vale do Silício”, com problemas como a gentrificação, alta nos preços dos imóveis e desigualdade de renda.


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

FGTS poderá ser usado na compra de imóvel de até R$ 1,5 milhão

13:19:00

Limite que está em vigor é de R$ 950 mil; ampliação foi adotada para estimular construção civil.


Os brasileiros que quiserem usar os recursos do FGTS para adquirir a casa própria voltarão a poder financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão, agora de forma permanente. A medida foi anunciada no dia 31 de julho, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e significa uma ampliação definitiva dos limites, que hoje são de R$ 950 mil para imóveis em São Paulo, Rio, Brasília e Belo Horizonte e R$ 800 mil no restante do País. As novas regras entram em vigor em 1º de janeiro de 2019.

A mudança vale para financiamentos contratados dentro das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que prevê juro máximo de 12% ao ano mais a correção monetária pela TR.

CMN aumentará para R$ 1,5 milhão por imóvel o limite de financiamento habitacional com recursos do FGTS.

O teto de R$ 1,5 milhão já havia vigorado temporariamente entre fevereiro e dezembro de 2017. A avaliação é que a mudança não trouxe impacto negativo para o FGTS, daí a decisão de torná-la permanente. Segundo um integrante da equipe econômica, o limite anterior ainda causava uma “distorção”, pois impedia que o comprador e titular da conta no fundo de garantia decidisse livremente o imóvel que queria adquirir.

O governo também tornou mais flexíveis as regras de direcionamento pelos bancos dos recursos da poupança. De cada R$ 100 na caderneta de poupança, R$ 65 precisam necessariamente ser direcionados para o financiamento imobiliário, sendo que R$ 52 são obrigatoriamente emprestados segundo as condições do SFH.

A partir de 2019, não haverá mais obrigatoriedade de aplicação dos recursos pelas condições do Sistema Financeiro de Habitação. Na prática, os bancos e os mutuários poderão pactuar livremente as taxas de juros. Além disso, quando não houver dinheiro do FGTS envolvido no negócio, não haverá limite para o valor do imóvel financiado. Também haverá liberdade para decidir o índice que vai corrigir o valor dos contratos. Segundo o Banco Central, essas regras devem injetar cerca de R$ 80 bilhões no crédito imobiliário ao longo dos próximos seis anos.

O diretor de Regulação do BC, Otávio Damaso, negou que a maior liberdade para pactuar os juros vá resultar em aumento do custo para o consumidor. Segundo ele, a maioria das instituições financeiras já cobram juros entre 8% e 10% ao ano, ou seja, abaixo do teto do SFH, de 8% a 10 %. “As condições de mercado atuais sugerem que não haverá alta nos juros. Isso amplia o leque de opções, pode baratear as condições de financiamento para o mutuário, que tem que avaliar qual é a melhor opção para ele”, acrescentou.

Para estimular financiamentos de imóveis de menor valor, o CMN determinou ainda que bancos que financiarem imóveis de até R$ 500 mil poderão multiplicar esse recurso por 1,2 na hora de contabilizar se cumpriram o patamar mínimo que deve ser direcionado ao crédito imobiliário.

Para Damaso, esse incentivo “alinha os interesses de todos” e ajudará a direcionar os recursos para a faixa da população com maior déficit habitacional. “A demanda da classe média está nessa faixa. As instituições financeiras têm interesse em financiar imóveis de menor valor e é algo que atenderá também a construção civil”, afirmou.


Exigências 


Mudanças nas regras de financiamento imobiliário irão adicionar cerca de R$ 13,3 bilhões por ano nos próximos seis anos. A principal modificação é que os bancos não poderão mais utilizar uma série de operações na conta do que foi destinado ao financiamento imobiliário.

Até agora, as instituições poderiam comprar, por exemplo, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) ou Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e contabilizar essas operações como recursos destinados para o financiamento imobiliário, o que ajudava a cumprir a regra de que 65% dos depósitos da poupança devem ser destinados ao setor. Essas operações, no entanto, não poderão mais ser contabilizadas dessa forma, o que vai exigir que os bancos efetivamente coloquem mais recursos em financiamentos de imóveis para cumprir a exigência.


Representantes do mercado imobiliário elogiam medida


A elevação do teto do financiamento habitacional foi bem recebida por representantes do mercado imobiliário, que acreditam em um estímulo para o setor.

"Essa novidade é um estímulo importante. Embora o mercado de unidades de até R$ 1,5 milhão represente um porcentual menor dos estoques, ele movimenta uma volume financeiro considerável de operações", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antonio França, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Na sua avaliação, a medida é importante porque dará mais liquidez tanto ao mercado de moradias novas quanto usadas. "O consumidor vende seu imóvel usado para comprar um novo que seja maior ou melhor localizado. Essa medida libera o uso do FGTS para unidades de valor maior e dá mais poder de compra a todos os mercados", complementa.

O presidente da Abrainc também destacou que as novidades anunciadas nesta terça-feira, 31, pelo CMN incentivam os bancos a atuarem na liberação de financiamentos para imóveis de menor valor, onde está concentrado o grosso da demanda por moradias.

Já o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, avalia que tanto o setor quanto os consumidores saem ganhando com a medida, já que há potencial para reduzir o custo dos financiamentos. "Imaginamos que vá ter recurso em abundância, não tem por que ter juro real a 12% ao ano. Todos vão sair ganhando", afirmou. 

Segundo ele, a possibilidade de mudar o indexador que corrigirá o valor das parcelas dará maior previsibilidade aos contratos, e os bancos poderão "vender" o direito de receber esses recursos dos tomadores do crédito. Essa operação, chamada de securitização, abre caminho para que as instituições financeiras renovem suas fontes de financiamento e continuem emprestando.

Como as mudanças entram em vigor apenas em 2019, Martins reconhece que pode haver represamento na venda de imóveis que estejam cotados na faixa entre os limites atuais e o novo teto de R$ 1,5 milhão. "Pode ser que nessa faixa haja espera até a entrada em vigor da nova medida", disse. /COM CIRCE BONATELLI


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Ela foi idealizada em 2008 pelo arquiteto e urbanista Expedito Junior, com o objetivo de criar e implementar projetos de alta performance e profundidade técnica, executados para atingir os melhores índices de rentabilidade de acordo com a individualidade de cada empreendimento e negócio. Constituída por uma equipe de profissionais que possuem diferentes visões de mercado, procuramos manter um relacionamento estreito com os investidores, construtores e principalmente possibilitando a maior eficiência e agilidade nos processos de criação, regularização e entrega.




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