segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Y:Cube, um novo jeito de morar em Londres

11:24:00

Casa-cubo, de 26 metros quadrados, vai ajudar a reduzir déficit de habitação na Inglaterra


Para solucionar o problema dos altos preços de imóveis residenciais em Londres, tanto para locação quanto para compra, um novo tipo de habitação está sendo desenvolvido na Inglaterra: o Y:Cube Housing. Trata-se de um imóvel de 26 metros quadrados que pode ser usado individualmente, como casa, ou empilhado com outros, criando-se um prédio. O custo? 30 mil libras (R$ 111 mil), a serem financiados por até dez anos.As unidades, construídas a partir de painéis de madeira, são montadas numa fábrica e já chegam prontas no seu destino final, por meio de um guindaste. Todas têm água e energia elétrica incorporadas à estrutura da casa, aptas para serem ligadas à rede da cidade.

A prioridade da venda é para quem mora em acomodações provisórias na cidade, como pensões e hostels e não tem como arcar com despesas maiores. Porém, as unidades também podem ser adquiridas por instituições públicas ou ONGs, visando à locação. Neste caso, o aluguel cobrado terá de ser entre 125 e 175 libras (R$ 462 a R$ 647), reduzindo, assim, a necessidade de subsídio de habitação dado pelo governo aos cidadãos de baixa renda.

O novo conceito de habitação, criado para acomodar uma pessoa ou, no máximo, um casal, foi desenvolvido pela ONG YMCA London South West em parceria com as empresas Rogers Stirk Harbour + Partners. Segundo a YMCA, o custo destas novas moradias fica de 25% a 40% mais barato que uma construção tradicional.

O primeiro protótipo já foi feito. O objetivo agora é fazer um primeiro condomínio com 36 unidades no bairro Mitcham. As estruturas serão empilhadas verticalmente em configurações de vários andares e dispostos em torno de um pátio e jardim. Pode parecer um pouco estranho, mas, as fotos mostram que o Y: Cube Housing é um tanto quanto confortável.


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Caixa anuncia redução das taxas de juros para crédito imobiliário

13:41:00

Além da redução dos juros de 0,25% no SFH e de 0,50% no SFI, a Caixa Econômica Federal também aumentou o limite para financiamento de imóveis usados para 80% do valor.



Foto:  Freepick

A Caixa Econômica Federal anunciou no dia 24/08 mudanças nas taxas de juros de crédito imobiliário que utilizam recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Para imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) a redução foi de 0,25% a.a., passando de 9% a.a para 8,75% a.a. Já para imóveis dentro do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), as taxas sofreram queda de 0,5% a.a., de 10% a.a para 9,5% a.a.

Sistema Financeiro de Habitação (SFH) Imóveis de até R$ 800 mil*
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) Imóveis acima de R$ 800 mil*

* exceto para RJ, SP, MG e DF, onde o limite é de R$ 950 mil


Além da redução dos juros, o banco aumentou o limite da cota de financiamento de imóveis usados para pessoa física. Agora é possível financiar até 80% do valor do imóvel, o que reduz o valor da entrada. Em nota, o Secovi-SP apoiou a redução de juros da caixa e acredita que a medida movimentará o mercado imobiliário no segundo semestre.

Todas as mudanças começaram a valer no dia 24 de agosto.







terça-feira, 14 de agosto de 2018

Google vai planejar bairro de alta tecnologia em Toronto

10:15:00


O projeto, que está sendo elaborado há mais de um ano, promete ser sustentável, acessível e cheio de oportunidades econômicas

Uma ilustração conceitual para o bairro de calçada do Sidewalk Labs (Foto: Facebook/ Sidewalk Toronto)


Alphabet, controladora do Google, fechou um acordo com o governo da cidade de Toronto, no Canadá, para para planejar um bairro de alta tecnologia.

Na manhã do dia 31/07 (terça-feira), o conselho da Waterford Toronto, organização que administra os projetos de revitalização do bairro de Quayside, na orla da cidade canadense, concordou por unanimidade em trabalhar com a empresa para desenhar o projeto. A aprovação final para desenvolver fisicamente os planos provavelmente acontecerá ano que vem, segundo o Business Insider.

O projeto será feito pela Sidewalk Labs, braço de inovação urbana da Alphabet. O plano será priorizar “a sustentabilidade ambiental, acessibilidade, mobilidade e oportunidades econômicas”. A cidade de Toronto e o Sidewalk Labs chamaram o enorme projeto de “Sidewalk Toronto”

A Sidewalk Labs já destinou US$ 10 milhões para o processo de planejamento do bairro e US$ 40 milhões adicionais em investimento estão aguardando aprovação. O desenvolvimento total de 5 hectares deverá custar pelo menos US$ 1 bilhão, segundo estimativa feita pelo Wall Street Journal.

“Este acordo estabelece um caminho para uma parceria colaborativa com Waterfront Toronto e os próprios moradores da cidade”, disse, em comunicado, Josh Sirefman, chefe de desenvolvimento da Sidewalk Labs. “Estamos ansiosos para trabalhar juntos e desenvolver um plano inovador para melhorar a vida das pessoas que vivem em Toronto”.

A companhia não divulgou exatamente seus planos para o bairro, mas o CEO da Sidewalk Labs, Dan Doctoroff, falou sobre como carros autônomos, sensores que rastreiam o uso de energia, aprendizado de máquina e internet de alta velocidade podem melhorar os ambientes urbanos.

“Estamos animados para dar mais esse passo com a Sidewalk Labs e preparar o terreno em um projeto de transformação na orla marítima, que aborda muitos problemas críticos enfrentados por Toronto e outras cidades em todo o mundo”, escreveu o Waterfront Toronto em seu Twitter no dia 31/07 (terça-feira).

Ao que parece, a Sidewalk Labs quer que a região seja um bairro de uso misto amigável aos pedestres. Esboços mostram estações de compartilhamento de bicicletas, prédios residenciais, linhas de ônibus e parques.

O projeto está sendo desenvolvido há mais de um ano. Em março de 2017, a Sidewalk Labs respondeu a um pedido de Toronto acerca de propostas para reconstruir o bairro. O processo de planejamento começou com uma reunião com a comunidade, na prefeitura da cidade, em novembro de 2017, onde os residentes discutiam suas ideias e preocupações sobre o projeto.

Os moradores expressaram uma preocupação com a possibilidade de o bairro de Quayside se tornar um “novo Vale do Silício”, com problemas como a gentrificação, alta nos preços dos imóveis e desigualdade de renda.


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

FGTS poderá ser usado na compra de imóvel de até R$ 1,5 milhão

13:19:00

Limite que está em vigor é de R$ 950 mil; ampliação foi adotada para estimular construção civil.


Os brasileiros que quiserem usar os recursos do FGTS para adquirir a casa própria voltarão a poder financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão, agora de forma permanente. A medida foi anunciada no dia 31 de julho, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e significa uma ampliação definitiva dos limites, que hoje são de R$ 950 mil para imóveis em São Paulo, Rio, Brasília e Belo Horizonte e R$ 800 mil no restante do País. As novas regras entram em vigor em 1º de janeiro de 2019.

A mudança vale para financiamentos contratados dentro das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que prevê juro máximo de 12% ao ano mais a correção monetária pela TR.

CMN aumentará para R$ 1,5 milhão por imóvel o limite de financiamento habitacional com recursos do FGTS.

O teto de R$ 1,5 milhão já havia vigorado temporariamente entre fevereiro e dezembro de 2017. A avaliação é que a mudança não trouxe impacto negativo para o FGTS, daí a decisão de torná-la permanente. Segundo um integrante da equipe econômica, o limite anterior ainda causava uma “distorção”, pois impedia que o comprador e titular da conta no fundo de garantia decidisse livremente o imóvel que queria adquirir.

O governo também tornou mais flexíveis as regras de direcionamento pelos bancos dos recursos da poupança. De cada R$ 100 na caderneta de poupança, R$ 65 precisam necessariamente ser direcionados para o financiamento imobiliário, sendo que R$ 52 são obrigatoriamente emprestados segundo as condições do SFH.

A partir de 2019, não haverá mais obrigatoriedade de aplicação dos recursos pelas condições do Sistema Financeiro de Habitação. Na prática, os bancos e os mutuários poderão pactuar livremente as taxas de juros. Além disso, quando não houver dinheiro do FGTS envolvido no negócio, não haverá limite para o valor do imóvel financiado. Também haverá liberdade para decidir o índice que vai corrigir o valor dos contratos. Segundo o Banco Central, essas regras devem injetar cerca de R$ 80 bilhões no crédito imobiliário ao longo dos próximos seis anos.

O diretor de Regulação do BC, Otávio Damaso, negou que a maior liberdade para pactuar os juros vá resultar em aumento do custo para o consumidor. Segundo ele, a maioria das instituições financeiras já cobram juros entre 8% e 10% ao ano, ou seja, abaixo do teto do SFH, de 8% a 10 %. “As condições de mercado atuais sugerem que não haverá alta nos juros. Isso amplia o leque de opções, pode baratear as condições de financiamento para o mutuário, que tem que avaliar qual é a melhor opção para ele”, acrescentou.

Para estimular financiamentos de imóveis de menor valor, o CMN determinou ainda que bancos que financiarem imóveis de até R$ 500 mil poderão multiplicar esse recurso por 1,2 na hora de contabilizar se cumpriram o patamar mínimo que deve ser direcionado ao crédito imobiliário.

Para Damaso, esse incentivo “alinha os interesses de todos” e ajudará a direcionar os recursos para a faixa da população com maior déficit habitacional. “A demanda da classe média está nessa faixa. As instituições financeiras têm interesse em financiar imóveis de menor valor e é algo que atenderá também a construção civil”, afirmou.


Exigências 


Mudanças nas regras de financiamento imobiliário irão adicionar cerca de R$ 13,3 bilhões por ano nos próximos seis anos. A principal modificação é que os bancos não poderão mais utilizar uma série de operações na conta do que foi destinado ao financiamento imobiliário.

Até agora, as instituições poderiam comprar, por exemplo, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) ou Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e contabilizar essas operações como recursos destinados para o financiamento imobiliário, o que ajudava a cumprir a regra de que 65% dos depósitos da poupança devem ser destinados ao setor. Essas operações, no entanto, não poderão mais ser contabilizadas dessa forma, o que vai exigir que os bancos efetivamente coloquem mais recursos em financiamentos de imóveis para cumprir a exigência.


Representantes do mercado imobiliário elogiam medida


A elevação do teto do financiamento habitacional foi bem recebida por representantes do mercado imobiliário, que acreditam em um estímulo para o setor.

"Essa novidade é um estímulo importante. Embora o mercado de unidades de até R$ 1,5 milhão represente um porcentual menor dos estoques, ele movimenta uma volume financeiro considerável de operações", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antonio França, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Na sua avaliação, a medida é importante porque dará mais liquidez tanto ao mercado de moradias novas quanto usadas. "O consumidor vende seu imóvel usado para comprar um novo que seja maior ou melhor localizado. Essa medida libera o uso do FGTS para unidades de valor maior e dá mais poder de compra a todos os mercados", complementa.

O presidente da Abrainc também destacou que as novidades anunciadas nesta terça-feira, 31, pelo CMN incentivam os bancos a atuarem na liberação de financiamentos para imóveis de menor valor, onde está concentrado o grosso da demanda por moradias.

Já o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, avalia que tanto o setor quanto os consumidores saem ganhando com a medida, já que há potencial para reduzir o custo dos financiamentos. "Imaginamos que vá ter recurso em abundância, não tem por que ter juro real a 12% ao ano. Todos vão sair ganhando", afirmou. 

Segundo ele, a possibilidade de mudar o indexador que corrigirá o valor das parcelas dará maior previsibilidade aos contratos, e os bancos poderão "vender" o direito de receber esses recursos dos tomadores do crédito. Essa operação, chamada de securitização, abre caminho para que as instituições financeiras renovem suas fontes de financiamento e continuem emprestando.

Como as mudanças entram em vigor apenas em 2019, Martins reconhece que pode haver represamento na venda de imóveis que estejam cotados na faixa entre os limites atuais e o novo teto de R$ 1,5 milhão. "Pode ser que nessa faixa haja espera até a entrada em vigor da nova medida", disse. /COM CIRCE BONATELLI


terça-feira, 24 de julho de 2018

Biblioteca do Parque Villa-Lobos, em SP, concorre a prêmio internacional de melhor instituição pública de 2018

07:28:00

Espaço na Zona oeste de São Paulo é finalista de concurso junto com concorrentes da Noruega, Holanda, EUA e Cingapura.


Foto: Flickr

Todas as semanas, crianças muito pequenas mexem em livros da Biblioteca Parque Villa-Lobos. Muitas dobram as capas, colocam as páginas na boca. Por todos os lados, livros permanecem soltos pelo espaço. A descrição parece a de um equipamento em ruínas, mas, na verdade, é a de uma instituição que concorre a um prêmio internacional de melhor biblioteca pública de 2018.

A Biblioteca Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste, é uma das cinco finalistas do prêmio internacional concedido pela IFLA (International Federation of Library Associations, ou Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias), instituição parceira da Unesco que reúne 1.4000 membros em 140 países.

A candidata brasileira concorre com espaços da Noruega, Holanda, EUA e Cingapura. Na premiação de 2018, a IFLA recebeu 35 candidaturas de 19 países diferentes.

“Essa biblioteca, a centralidade dela está nas pessoas, na comunidade que a cerca”, explica Pierre André Ruprecht, diretor-executivo da SP Leituras, órgão do estado de São Paulo que administra o local.

“Nessa biblioteca você vai encontrar livros, mas também vai encontrar muito computador, uma programação muito variada, incluindo até uma oficina de smartphone para idosos”, exemplifica Ruprecht.

“O conceito que está por trás [do local] é que uma biblioteca pública é um local de construção autônoma do conhecimento.”

Foto: Flickr

Um dos eventos semanais, descrito no início deste texto, tem como objetivo colocar crianças a partir de 6 meses de idade em contato com os livros. A ideia é que, desde pequenas, elas se acostumem à presença do objeto. O espaço também é usado para conversas com autores e até aulas de yoga.

Espaço livre

Um dos princípios da biblioteca é ter o mínimo possível de regras para os usuários. A entrada é livre. Não é necessária carteirinha para quem quiser ler os livros no local. O acervo fica quase todo à mostra, em prateleiras abertas. Apenas uma sala do prédio mantém a exigência de que os frequentadores façam silêncio.

“Não existe livro escondido que você tem que falar com alguém pra pedir. Aqui você mete a mão no que você quiser”, afirma o diretor da SP Leituras.

Outra questão, levantada por Ruprecht, é o diálogo com os frequentadores, que podem opinar nas aquisições de materiais.

Foto: Flickr

“Hoje, um terço do que a gente compra é sugestão dos frequentadores da biblioteca. E eu falo de todos os materiais [CDs, DVDs], não só os livros.”

Ruprecht explica também que a biblioteca é uma extensão do Parque Villa-Lobos, que a rodeia. “Esse parque tem um raio de atração muito grande, que se expande aos finais de semana. Vem gente da Zona Sul, vem gente de Osasco, Franco da Rocha etc. E o público básico que vem aqui são famílias”, diz. Por isso o espaço oferece outras opções de atividades além da leitura.

“A primeira das adaptações que a gente fez [no projeto original do edifício] foi criar um café que fizesse o prédio da biblioteca conversar com o parque”, afirma.

“O fato de a biblioteca estar num parque é maravilhoso. Você se aproxima de pessoas que normalmente não iriam procurar uma biblioteca. Por isso também que a gente tem uma oca na entrada. A pessoa entra e diz: aqui eu posso entrar e não fazer nada, posso até me deitar. É legal deitar e olhar para o teto que você pode ver os quero-queros que fazem ninho aqui em cima.”

Acessibilidade

Quem aproveita o barulho dos quero-queros é o massoterapeuta Jorge Arakelian, 62, que frequenta a biblioteca desde 2015, nos primeiros meses de funcionamento. Deficiente visual há anos, por causa de uma doença degenerativa, ele tem acesso a todos os livros do acervo por meio de um aparelho que “lê” as páginas e as transforma automaticamente em audiolivros.

“Eu venho aqui, escaneio o livro e os transformo em áudio. Com a ajuda da equipe da biblioteca, eu gravo tudo num pen drive e vou ouvindo no meu dia a dia”, diz Arakelian. “Tudo o que eu leio aqui é ligado ao espiritismo e à espiritualidade. É algo que me acompanha desde quando eu perdi a visão”, afirma.

Além de audiolivros e livros falados (obras que têm as falas interpretadas por atores), o acervo também conta com livros em braile e outros equipamentos de acessibilidade - incluindo um virador automático de páginas, alocado em uma mesa especial.

Para Arakelian, os recursos da biblioteca dão uma nova oportunidade de usar um espaço que ele utilizava desde a adolescência: “Aqui, antes de ser um parque, uma parte do terreno era usada pra depositar entulho. Em outra parte, tinha uns campos que a gente usava pra jogar futebol”.

Foto: Flickr


Critérios

A acessibilidade, a relação com a comunidade e com o entorno são alguns dos critérios de avaliação das bibliotecas pela IFLA. Saiba como a instituição vai definir o vencedor:

1. Interação com o entorno e a cultura local, ou seja, se a biblioteca funciona como uma “sala de estar” para a comunidade, conectando diferentes grupos de interesse.

2. Qualidade arquitetônica; como o projeto do espaço interfere em sua função.

3. Flexibilidade; quais outras atividades a biblioteca comporta.

4. Sustentabilidade, ou seja, quais os esforços para que os recursos sejam usados de forma eficiente.

5. Espaço de aprendizado; se a biblioteca oferece diferentes oportunidades de ensino, no sentido mais amplo - incluindo o contato entre gerações.

6. Digitalização; como a tecnologia é usada de maneira inovadora para enriquecer a experiência dos frequentadores.

O vencedor será revelado na reunião anual da IFLA em 28 de agosto, numa cerimônia em Kuala Lumpur, na Malásia.


quarta-feira, 18 de julho de 2018

Imóveis planejados para idosos reduzem cerca de 40% os acidentes domésticos

10:16:00
Foto: FreePick

A última estimativa populacional do Brasil, realizada no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que o número de pessoas acima de 60 anos subiu cerca de 50%. O percentual representa um crescimento de mais de 8,5 milhões de pessoas nesta faixa etária. Ante esse aumento, surgem as adaptações em casas e apartamentos ou até mesmo a construção de condomínios para atender a terceira idade.

Estudos da Universidade de São Paulo (USP) concluíram que construir moradias preparadas para receber e dar o conforto necessário aos idosos reduz cerca de 40% dos acidentes domésticos. Dados do Ministério da Saúde mostram ainda que 70% dos acidentes envolvendo pessoas acima de 60 anos acontecem dentro das residências.

Na Bahia, os condomínios residenciais mais voltados às necessidades da terceira idade ainda não se espalharam. “O mercado imobiliário local ainda não identificou uma demanda suficiente para justificar a construção desse tipo de empreendimento”, explica Carlos Henrique Passos, presidente do Sindicato da Construção da Bahia (Sinduscon-BA).

Para ele, o surgimento de novos condomínios com essas características pode crescer com o passar dos anos, atrelado ao crescimento da população idosa. “Com a projeção de amadurecimento da população, a tendência é que, no futuro, surjam mais empreendimentos com essas características não só na Bahia, mas em todo o Brasil”, completa.

Ainda de acordo com Passos, a faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, reservada para famílias cujas rendas mensais estejam entre zero e três salários mínimos, já possui 100% dos imóveis adaptáveis e 3% já adaptados para idosos e pessoas com deficiência.

O Condomínio Residencial Botticelli, localizado na Pituba, é o único em Salvador e em todo o estado destinado a atender, em sua maioria, o público da terceira idade. Inaugurado em 2003, o empreendimento tem sala para atendimento médico, fisioterapia, além de pisos antiderrapantes nas dependências. “Por ser o único em Salvador com essa finalidade e recursos, a procura pelas unidades é alta”, explica Ricardo Souza, administrador do condomínio.

Dentro dos apartamentos, os interruptores e tomadas de energia elétrica estão instaladas em altura média e próximos aos móveis. Os banheiros são equipados com barras de ferro.

Os cuidados se estendem também às áreas de lazer. Para prevenir maiores esforços, corrimões foram colocados nas rampas de acesso à piscina, que, inclusive, conta com barras de apoio para hidromassagem e hidroginástica.

Foto: Flickr

Para Cláudio Cunha, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), futuros lançamentos deverão levar em conta as necessidades comportamentais da terceira idade, inclusive nos momentos de lazer. “Os espaços de convivência e lazer precisarão também ter essas adaptações para que os idosos possam receber parentes e amigos de todas as idades”, avalia.

Projetos acessíveis


Mesmo com a baixa quantidade de condomínios pensados para idosos, adaptações estruturais podem ser feitas em casas e apartamentos que, inicialmente, não foram projetados para atender a essa faixa etária.

Uma das medidas é a implantação de barras de apoio e de pisos antiderrapantes, segundo a arquiteta Fernanda Lima. ”As barras podem ser instaladas em locais que exigem mais esforços, como o banheiro e até mesmo nos corredores das casas ou apartamentos. Os pisos diferenciados são importante para prevenir quedas”, aconselha.

Fernanda acrescenta que os cuidados também podem valer para os móveis. “Camas, estantes e mesas sem quinas diminuem o risco de eventuais acidentes”, completa.

O arquiteto Flávio Moura recomenda a abertura de vãos maiores nas portas, essenciais para casos em que os idosos necessitem utilizar equipamentos de acessibilidade, como cadeira de rodas.

“O espaço maior nas portas facilita a entrada e a saída de pessoas nessas condições”, ressalta.


quarta-feira, 20 de junho de 2018

Como será a grandiosa e polêmica capital que o Egito está construindo no meio do deserto

06:25:00



Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Em meio ao deserto, a só 45 km a leste do Cairo, está sendo erguida a nova capital do Egito, um projeto que é não apenas caro e ambicioso, mas também bastante controverso.

A cidade ainda sem nome, conhecida por enquanto apenas como a "nova capital administrativa" do país, foi anunciada em março de 2015 como uma das principais iniciativas do governo do general Abdel Fattaf al Sisi, que prevê transferir seu governo para lá dentro de um ano.

Os obras estão em curso há três. Hotéis, residências e centros de convenções começam a ocupar os terrenos baldios. O plano é ter uma cidade completa, para cerca de 5 milhões de habitantes.

O projeto prevê ainda lagos artificiais, um parque com o dobro do tamanho do Central Park, de Nova York, escolas e universidades, hospitais, centenas de mesquitas, a maior igreja do país, um parque temático e um aeroporto.

A tudo isso, se somarão as instalações do governo, como palácios presidenciais, embaixadas e as sedes do Parlamento e de 18 ministérios. A expectativa é que 200 km de estradas conectem a futura cidade com a capital atual, o Cairo, e o restante do país.

A nova capital ocupará uma área de 700 km², pouco menos do que o tamanho da cidade de Nova York, e fica na metade do caminho entre o Cairo e o porto de Suez, um dos núcleos comerciais e econômicos mais importantes do Egito.

Mas por que construir uma nova capital?


Foto: Getty Images / BBC News Brasil

De acordo com o Serviço de Informação do governo, a principal razão por trás do projeto é aliviar a superlotação do Cairo, uma megacidade com quase 20 milhões de habitantes e que deve chegar aos 40 milhões em 2050, além de "ajudar a fortalecer e a diversificar o potencial econômico do país com a criação de novos locais para se viver, trabalhar e visitar".

Mas essa não é a primeira vez que o Egito tenta levar suas instituições governamentais para fora do Cairo. No fim dos anos 1970, o então presidente Anwar Sadat lançou uma política de construção de cidades, entre elas Cidade Sadat, onde se previa erguer um novo centro administrativo nacional, mas a empreitada nunca chegou a ser concluída.

Os críticos temem que a nova capital possa ter o mesmo destino e consideram o projeto pouco realista, argumentando que ele foi criado para favorecer o governo após anos de instabilidade.

Al Sisi chegou ao poder em 2013 após um golpe de Estado contra Mohamed Morsi, o primeiro chefe de Estado egípcio eleito democraticamente. Em abril de 2018, foi reeleito como presidente com mais de 97% dos votos.

"Há três reações diante do projeto. Alguns o defendem como uma solução adequada. Outros acreditam que faz falta uma nova capital não neste local, mas a oeste do Vale do Nilo. E há quem defenda que, em vez de construir outra capital, deveriam distribuir os recursos para o desenvolvimento de outras regiões do país", diz o especialista em planejamento urbano Yehya Serag, professor da Universidade Ain Shams, no Cairo.

"Compartilho da terceira opinião. Seria melhor direcionar um recurso tão grande para outros projetos regionais."


Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Também existem dúvidas sobre a viabilidade econômica de um projeto de US$ 45 bilhões (R$ 168,6 bilhões) em um país que, em 2016, acordou com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um empréstimo de US$ 12 bilhões ao longo de três anos e tem um déficit de 10,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

Apesar da previsão de crescimento em torno de 3,9% para 2018 e 2019, a economia egípcia tem questões graves que foram intensificadas pela instabilidade econômica recente.

Por sua vez, o governo diz que um projeto desta envergadura pode ser um motor econômico e de criação de empregos.

"Sempre há aspectos bons e ruins. Isso cria postos de trabalho no setor de construção, algo importante para um país que enfrentou problemas econômicos nos últimos anos", avalia Serag.

O dinheiro chinês

Mas quem está construindo essa infraestrutura milionária?

Para o desenvolvimento do projeto, o governo criou uma empresa pública, a Nova Capital Administrativa para o Desenvolvimento Urbano (ACUD, na sigla original), com uma participação de 51% do Exército, que também é dono dos terrenos onde está sendo erguida a nova cidade. Os outros 49% são do Ministério da Habitação.


Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Está previsto que esta mesma empresa administre os edifícios que ficarão vagos no Cairo após o governo se mudar.

Desde a chegada de Al Sisi ao poder, cresceu o papel dos militares na economia do país, que já era significativo na época de Mubarak. O Exército tem centenas de empresas que vão de hotelaria, construção e energia a serviços médicos.

Além de supervisão e participação de militares e da iniciativa privada, o papel da China é determinante no projeto.

Desde 2016, o governo egípcio negocia um investimento de US$ 20 bilhões da empresa pública China Fortune para a construção de quase 5 milhões de metros quadrados ali.

E cerca de 85% dos US$ 3 bilhões necessários para erguer o distrito financeiro da nova capital, segundo a Bloomberg, serão pagos por banco chineses.

O obra está a cargo de outra empresa pública da potência asiática, a Empresa Estatal de Engenharia de Construção da China, a maior construtora do mundo.

Os problemas de uma megacidade


As opiniões sobre o projeto também se dividem do ponto de vista urbanístico e ambiental.

Foto: Getty Images / BBC News Brasil

O Cairo sofre com graves problemas de transporte, moradia e poluição. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a capital egípcia é a segunda megacidade do mundo em poluição do ar. Só é superada por Nova Déli, na Índia.

Só em 2017, segundo uma pesquisa da empresa Euromonitor, sua população aumentou em meio milhão de habitantes.

Os defensores do projeto garantem ser um passo necessário para descongestionar o Cairo, com a qual a nova capital estará conectada por meio de um trem elétrico. Mas sua localização no deserto suscita questionamentos, destaca Serag.

"Manter uma nova capital ali vai exigir uma infraestrutura especial, principalmente de abastecimento de água, porque o Egito e África em geral enfrentam uma escassez deste recurso."



Fonte: BBC NEWS


sexta-feira, 15 de junho de 2018

Caixa sobe teto de financiamento de imóvel usado para Servidores Públicos

06:17:00

Limite para financiar a casa própria passou de 70% para 80%; segundo o banco, segmento tem a menor inadimplência de sua carteira.


Foto: Flickr

A Caixa Econômica Federal anunciou no dia (11/06) que subiu o limite do percentual que pode ser financiado para a compra de imóveis usados com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para servidores públicos.

O percentual passou de 70% para 80%, igual ao limite para imóveis novos. A Caixa possui cerca de R$ 43,2 bilhões em contratos com servidores públicos no país.

Por nota, o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, declarou que a mudança visa beneficiar o segmento de clientes com a menor inadimplência e estimular o relacionamento de longo prazo com o banco.

Para outros clientes, o percentual do valor a ser financiado dos imóveis usados é de 70% atualmente, e de 80% para unidades novas.


Redução dos juros


Em abril, a Caixa anunciou a redução dos juros para financiamento da casa própria e o aumento do percentual do valor financiado para imóvel usado. A mudança ocorreu após a Caixa reduzir duas vezes o teto de financiamento de imóveis em 2017, deixar de ter as taxas mais baixas do mercado e perder a liderança nas linhas com recurso da poupança entre novembro do ano passado e janeiro deste ano.

Para compra de imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), onde estão enquadrados os imóveis residenciais de até R$ 800 mil para todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, cujo limite é de R$ 950 mil, a taxa mínima de juros caiu de 10,25% para 9% ao ano.

Para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), cujos valores dos imóveis são acima dos limites do SFH, a taxa mínima caiu de 11,25% para 10% ao ano.


Fonte: G1






quarta-feira, 6 de junho de 2018

Cinco prédios brasileiros vencem prêmio internacional de arquitetura

06:35:00
Dos 31 premiados pelo Mies Crown Hall Americas Prize, cinco são brasileiros. Destaques foram escolhidos entre 200 concorrentes da América do Norte e do Sul

Estação da Linha 2 de metrô, em Salvador
Foto: Flickr

O prêmio de arquitetura Mies Crown Hall Americas Prize (MCHAP) divulgou, no dia (25/05) seus vencedores do biênio 2018/2019. Ao total, foram 31 prédios selecionados como Projetos de Destaque entre 200 inscritos. O anúncio foi feito durante a Bienal de Veneza pelo diretor do MCHAP, Dirk Denison. Os finalistas do prêmio internacional serão escolhidos dentre estes já premiados nas regionais e anunciados em outubro.

O MCHAP tem como objetivo premiar os prédios de maior relevância das Américas, incluindo América do Norte, Central e do Sul. O júri do prêmio é composto por cinco especialistas em arquitetura e urbanismo, de quatro países diferentes: Estados Unidos, México, Chile e Reino Unido. O prêmio é promovido pelo Illinois Institute of Technology (IIT).

Conheça os brasileiros selecionados!


Sesc 24 de Maio, Paulo Mendes da Rocha + MMBB Arquitetos



Foto: Flickr

Com 14 andares, o novo Sesc 24 de Maio se localiza no Centro de São Paulo. Sua arquitetura é desenhada para dialogar com o bairro, com 14 pavimentos e janelas de vidro por onde se pode observar os vários traços da cidade. O prédio inclui áreas reservadas a esportes, a cultura e a alimentação. No terraço, uma piscina também proporciona um espaço de convivência.


Foto: Flickr

Estações da Linha 2 – CCR Metrô Bahia, JBMC Arquitetura e Urbanismo



Foto: Flickr

Localizada em Salvador, a Linha 2 de metrô tem 12 estações e liga a região de Iguatemi/Rodoviária ao aeroporto. O projeto é marcado pelos 11 arcos de 23 metros de vão, que preservam a ventilação e iluminação natural por serem divididos em trechos inclinados, formando uma sequência. Pilares de concreto dialogam com o colorido dos arcos e permitem um maior aproveitamento do espaço interno.


Foto: Flickr


Instituto Moreira Salles, Andrade Morettin Arquitetos



Foto: Flickr

O novo prédio do Instituto Moreira Salles foi desenhado para abrigar um museu em plena Avenida Paulista. Ele foi desenhado para abrigar dois interesses principais: o programa do museu e o aproveitamento do contexto urbano. Assim, além das salas expositivas, o prédio conta com auditório, salas de aula e espaço multimídia, criando uma Midiateca. Para aproveitar seu entorno, o térreo do edifício fica a quinze metros do chão, criando um observatório para a avenida icônica.

Projetada para uma família em São Paulo, a Casa 239 tem como ponto central uma jabuticabeira de 50 anos de idade. Todos os outros cômodos são voltados para ela: varanda, sala de estar, jantar, cozinha, sala de estudos e quarto. No terraço, uma piscina proporciona contato direto com a natureza. Madeira e concreto marcam o estilo do projeto.

Huma Klabin, UNA Arquitetos


Foto: Flickr

O prédio residencial Huma Klabin fica no bairro da Vila Mariana, em São Paulo. São duas torres com 12 pavimentos, divididas entre apartamentos de 44m² a 67m². Concreto armado aparente dá o tom do edifício, que favorece vistas, aeração e insolação em um bairro permeado por diversas construções altas.


Fonte: Gazeta do Povo / Haus / Arquitetura


sexta-feira, 25 de maio de 2018

União apresenta nosso projeto, Belo Jardim, no feirão da Caixa 2018

07:22:00
Abusando da criatividade, Construtora chama a atenção do público para o projeto bem-planejado, preço baixo e campanha diferenciada.


Inovação. Esta é a palavra que mais exprime a Construtora União. Mais uma vez, ela não para e sai na frente com um lançamento que vai agitar o mercado: o Belo Jardim, empreendimento que chama a atenção desde o projeto até a campanha publicitária. Desta vez, a Construtora oferece um produto bastante desejado pelos sergipanos e com parcelas que cabem no bolso do público. Segundo Thiago Meneses, diretor Comercial da União, o Belo Jardim vem com muita força ao mercado para que, de uma vez por todas, as famílias possam conquistar o tão sonhado primeiro imóvel. “Com projeto bem-planejado, apartamentos bem-distribuídos, que contam com dois quartos, com toda a infraestrutura necessária para um condomínio fechado, com segurança e, ainda, com área de lazer entregue totalmente equipada, que gera um menor custo ao condomínio, não existe mais a desculpa de morar de aluguel”, enfatiza Thiago.

O empreendimento é o primeiro da região do Conjunto Jardim, em Nossa Senhora do Socorro. Fica pertinho de tudo: posto de saúde, escolas, farmácias, supermercados, entre outros itens. E, para facilitar ainda mais a conquista da casa própria, a União oferece condições especiais de pagamento. “No Belo Jardim, nosso futuro cliente pode comprar, utilizando o subsidio do Programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, que vai até R$ 31 mil, usar o FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço] e ainda parcelar em 36 vezes. Estudamos muito para poder lançar um condomínio que o público desejava e – o melhor – que pudesse pagar, tirando aquela ideia de que comprar um apartamento é um sonho impossível. Nós provamos que é possível sim”, garante Wendel Negri, gerente de Vendas da União. E ele frisa que as unidades já começaram a ser comercializadas. “É muita procura, e quem quiser adquirir é melhor correr”, avisa.

Campanha divertida

Para que o produto seja visto, ele precisa ser bem-divulgado. E de inovação em campanha publicitária, a União entende. Depois de um jingle que ficou na memória dos sergipanos com o “Meu Primeiro Apê”, do empreendimento Viver Bem Condomínio Clube, a Construtora vem com mais uma novidade: “Os especialistas em preço baixo”. A campanha divertida e especialmente pensada para o Belo Jardim conta com a participação de grandes artistas sergipanos que realmente entendem do assunto “produto com qualidade e preço que cabe no bolso”. São eles: a jornalista Priscilla Pitbull, os personagens Torroio, Superman e o Garoto do Tchan, que animam o Centro de Aracaju.

Edi Filho, gerente de Marketing da União, explica que a intenção foi chamar a atenção para as condições de pagamento do empreendimento e, ao mesmo tempo, gerar simpatia com os personagens. “Como eles trabalham todos os dias diretamente com o público, aliar o produto à imagem demonstra uma boa relação entre o empreendimento e os futuros clientes, pois as pessoas podem comprar aquilo em que se sentem bem e que tenham afinidade”, destaca.

O lançamento

No dia 15 de maio, foi a data escolhida para o lançamento do Belo Jardim. E como a campanha tem uma ideia bastante criativa, apresentá-lo para as imobiliárias parceiras teria que ser inovador, igualmente ao produto. Desta forma, a União reuniu cerca de 200 corretores numa sessão especial no Cinemark do Shopping Jardins. 

Com direito a pipoca e refrigerante personalizados, os profissionais das imobiliárias parceiras da Construtora – Morar Bem Exclusive, Privillège Imobiliária, Barros e Nobre, Century e JLC imobiliária – puderam ver de perto todo o projeto do empreendimento, assim como as condições de pagamento, o financiamento e toda a campanha numa manhã muito divertida. 

Segundo Júlio César de Vasconcelos Silveira, diretor-presidente da União, este é mais um imóvel pensado para o cliente e com a qualidade de sempre da Construtora. “Estou muito feliz em conseguir oferecer aos nossos clientes mais um produto que foi muito bem-planejado e estudado, com a intenção maior de beneficiar famílias com a primeira moradia. E só tenho a agradecer a toda a equipe da empresa, assim como a todos os corretores que, sempre muito bem-preparados, conseguem levar nosso melhor para todos os clientes”, comenta.

Os colaboradores da União também conheceram o Belo Jardim numa apresentação especial no escritório central, realizada pelo gerente de Vendas Wendel Negri. Eles ficaram sabendo, em primeira mão, de todas as novidades do produto, mostrando, assim, a valorização da Construtora com o público interno.

Fest Imóveis

A União marca presença mais um ano no Fest Imóveis, evento patrocinado pela Caixa Econômica Federal, que será realizado de 24 a 27 de maio, no estacionamento do Extra, perto do terminal de ônibus do Distrito Industrial de Aracaju (DIA).
O Belo Jardim será o carro-chefe do estande da União, onde o público poderá ter mais informações sobre o novo empreendimento e, ainda, conhecer os personagens que fazem parte da campanha publicitária durante o evento. Além do Belo Jardim, a União levará o portfólio completo com empreendimentos prontos para morar e em construção nas mais variadas localidades do Estado.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Bancos privados baixam juro e Caixa volta a ter a maior taxa do crédito imobiliário

10:40:00

Banco público trabalha com taxas a partir de 9% ao ano no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e 10% no Sistema Financiamento Imobiliário (SFI).


Fonte: FreePik

O Itaú Unibanco anunciou no dia (21/05) uma nova redução nos juros do crédito imobiliário. A mudança vem na esteira de outras instituições privadas que fizeram o mesmo, após o recuo atrasado das taxas pela Caixa Econômica Federal. Com isso, a taxa mínima praticada dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que usa, principalmente, o dinheiro da poupança, passa de 9% ao ano para 8,8% a.a. mais taxa referencial, e a taxa mínima praticada dentro do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), passa de 9,5% a.a. para 9,3% a.a. mais taxa referencial. Além disso, a Caixa volta a ter as maiores taxas dentre os bancos do país.

A primeira redução dessa última onda de reduções desencadeada no mês de abril veio do Santander, que anunciou o recuo de 9,49% ao ano para 8,99% no SFH, e de 9,99% para 9,49% no SFI, mas com condições atreladas para o cliente ter acesso a esse patamar de juro, que vale até o começo de agosto. O Bradesco veio em seguida, baixando suas taxas de 9,3% para 8,85% ao ano no SFH, e de 9,7% para 9,3% ao ano no SFI. Antes dos dois bancos privados, a Caixa tinha anunciado, de forma atrasada em relação à trajetória de queda da Selic, a redução das taxas do SFH de 10,25% para 9% ao ano e as taxas do SFI de 11,25% para 10% ao ano.

Já o Banco do Brasil anunciou, antes mesmo da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), na semana passada, ajustes entre 0,15 e 0,8 ponto porcentual ao ano nas linhas do SFH, reduzindo a mínima para 8,99% ao ano.

Com o aumento da confiança dos consumidores, estamos percebendo uma retomada do mercado imobiliário, o que é uma ótima notícia para o para o setor e para o país. Essa nova redução de taxas certamente contribuirá para acelerar esse movimento”, afirma Cristiane Magalhães, diretora do Itaú Unibanco, em nota à imprensa.

De acordo com o banco, a demanda por crédito imobiliário tem crescido. No primeiro trimestre deste ano, o saldo total da carteira de crédito do Itaú Unibanco atingiu o patamar de R$ 40 bilhões para crédito imobiliário e o crescimento do volume de financiamentos concedidos foi de 26% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Além de usar recursos de poupança, a modalidade SFH contempla imóveis de até R$ 950 mil localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal e de até R$ 800 mil para os demais Estados. Já o SFI abrange imóveis acima dos limites determinados no SFH.

sábado, 19 de maio de 2018

Caixa quer superar os R$ 15 bilhões em negócios no Feirão da Casa Própria de 2018

06:30:00
Fonte: freepik
A Caixa Econômica Federal iniciará no mês de maio (2018) o seu tradicional Feirão da Casa Própria, quando espera movimentar mais de R$ 15 bilhões com as vendas de imóveis. Se a expectativa do banco for confirmada, isso significará um crescimento de ao menos 14,5% em relação as valores movimentados com as vendas de 2017 (R$ 13,1 bilhões) e de 45,6% frente aos negócios de 2016 (R$ 10,3 bilhões).

"Esperamos superar 2017. Nós temos uma economia mais aquecida, com melhores índices de confiança, e a expectativa para o feirão é a melhor possível", afirmou o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, durante transmissão ao vivo na página do banco no Facebook. "O momento é muito propício para a aquisição da casa própria. A taxa de básica de juros caiu, o emprego e a renda aumentaram, a inflação está baixa. O momento é favorável", avaliou.

Souza reiterou que o banco estatal conta com um orçamento de R$ 86 bilhões para financiar a aquisição de imóveis pela população em 2018. Ele observou que as condições de compra se tornaram mais favoráveis aos consumidores após a redução de juros anunciada no início deste mês.

A taxa de juros mínima cobrada pela Caixa em operações pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) caiu de 10,25% para 9,00% ao ano. Estão enquadrados nessa modalidade imóveis de até R$ 950 mil localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal e de até R$ 800 mil para os demais Estados. No caso das operações pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), que abarca os imóveis acima dos limites estipulados no SFH, a taxa de juros mínima cobrada pela Caixa caiu de 11,25% para 10,00% ao ano.

Souza sinalizou que não estão previstos novos cortes neste momento. Ao ser questionado sobre o assunto durante a transmissão, o presidente afirmou que as taxas da Caixa já estão em um patamar considerado competitivo e que foram capazes de criar "círculo virtuoso" no mercado de crédito imobiliário - uma referência ao anúncio feito pelo concorrente Santander, que decidiu cortar os seus juros do crédito imobiliário para 8,99% ao ano no SFH, e para 9,49% ao ano para Taxa de Mercado (Carteira Hipotecária).

Como de costume, o Feirão da Casa Própria é organizado pela Caixa em parceria com construtoras e imobiliárias e reúne, em um só lugar, ofertas de imóveis usados e novos, incluindo unidades na planta, em obras e prontas. Nesta edição, o evento ofertará 202,7 mil imóveis.

A edição de 2018 passará por 15 cidades - uma a mais do que em 2017.



quinta-feira, 17 de maio de 2018

Reforma da Orla Pôr do Sol

04:33:00
Na terça-feira (08/05) o Governo de Sergipe informou que vai revitalizar a Orla Pôr do Sol, um dos cartões postais da capital sergipana.

As obras serão realizadas por meio da Secretaria de estado do Turismo (Setur), com recursos do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).

Com investimento de R$ 1.821.392,44, o projeto prevê a reurbanização da orla, com melhora da iluminação e reforma do píer existente. Segundo o secretário de Estado do Turismo, Cincinato Barros de Mello, a obra será iniciada logo após a ordem de serviço.

“A Camel Empreendimentos e Construções Ltda foi a vencedora da licitação e o prazo de execução da obra é de seis meses. Os recursos já estão garantidos, porque são do Prodetur, que tem como agente financiador o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Vale destacar que a Orla Pôr do Sol é um equipamento administrado pela Prefeitura de Aracaju. Estamos fazendo essa parceria, com ações do governo no município de Aracaju, assim como em outros municípios”, informou Cincinato.

Para o secretário, a revitalização valorizará ainda mais o ponto turístico ao destacar seus atrativos e suas belezas naturais. Ele disse ainda que a Orla Pôr do Sol é o segundo destino no ranking quanto ao número de visitas, sendo a Orla de Atalaia o ponto turístico mais visitado da capital.

“A Orla Pôr-do-Sol tem atraído visitantes com demandas diversas, como passeios em seus decks de madeira, uso dos equipamentos de ginástica, uso dos bares e restaurantes; atividades nos parques infantis, apreciação do pôr do sol em seu deck ou acesso a embarcações no atracadouro. Por isso a importância de cuidarmos dela”, disse.

Fonte: WikiMedia Commons

Intervenções

Quem frequenta a Orla terá mais segurança e comodidade. Quem a ela chegar por meio de ônibus, por exemplo, descerá em ponto sinalizado e com lombada de acessibilidade. Entre outros benefícios da revitalização da orla estão a instalação de lâmpadas de LED, a implantação de câmeras de segurança e a reforma do posto policial.

De acordo com o coordenador de Infraestrutura do Prodetur, Rafael Corona, os serviços são essenciais para recuperar o funcionamento e o desempenho turístico do local.

“O projeto contempla a instalação de novos banheiros públicos; instalação de atracadouros flutuantes; melhorias na iluminação pública e reforma dos 600m de calçadão da orla. Outro ponto é a instalação de chuveirões (2 núcleos com 2 chuveiros cada) para os banhistas. O espaço será reorganizado, haverá a recuperação dos desenhos nos pisos e na murada (painel), do guarda corpo e de todo deck de madeira. O paisagismo será refeito também”, explicou.

Fonte: F5news.com


Sobre a

IMMOBILE Arquitetura

Ela foi idealizada em 2008 pelo arquiteto e urbanista Expedito Junior, com o objetivo de criar e implementar projetos de alta performance e profundidade técnica, executados para atingir os melhores índices de rentabilidade de acordo com a individualidade de cada empreendimento e negócio. Constituída por uma equipe de profissionais que possuem diferentes visões de mercado, procuramos manter um relacionamento estreito com os investidores, construtores e principalmente possibilitando a maior eficiência e agilidade nos processos de criação, regularização e entrega.




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